quinta-feira, 30 de junho de 2011

Meditação vegetativa: observo nuvens


Quando cheguei aqui não havia absolutamente nada para fazer.
Dentro de um apartamento minimalista, decidi observar nuvens.
Uma boa coisa para se fazer após o almoço, de óculos escuros, preferencialmente.



Um comentário:

  1. A observação das nuvens frente a imensidão azul do céu de Brasília é algo mais que normal. Principalmente por ser Brasília definida de forma tão geométrica, tão quadrada, as nuvens tem formas diversas, não tem quinas. Observar as nuvens é uma prática que transcende a imaginação infantil a momentos de reflexão de nosso cotidiano corrido. Da mesma forma que observo um objeto concreto, que penso em como captar o que vejo, observar as nuvens e fotografá-las nem sempre transmitem a essência do momento, mas a imagem demonstra mais que a palavra nesse caso, faz com que quem observa faça o exercício de reflexão-imaginação da mesma forma que você.
    Agora, deixando de lado as subjetividades que podem ser observadas nas nuvens, aguço meu olhar para o enquadramento feito. Uni-se as formas, as quinas brasilienses às não formas das nuvens, é a união de dois elementos de extrema representividade ao se falar de Brasília. Belo trabalho!

    Robson de Goes e Silva - mat. 10/0122299
    Oficina de Fotografia 1/2012

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